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Paris-Louvre

NÃO MATEM SAKINEH!!! LIBERTEM SAKINEH!!!

Sakineh Mohammadi Ashtiani, de 43 anos, mãe de dois filhos, aguarda o momento de ser enterrada até o pescoço e apedrejada. Condenada pelo artigo 83 do Código Penal do Irã (Lei de Hodoud), que prescreve a lapidação por adultério, a iraniana da etnia azeri confessou sob chicote ter mantido relações ilícitas. Das cem chicotadas preconizadas pela sharia (lei), recebeu "apenas" 99 por "senso humanitário"; Fora noticiado em 10 de agosto de 2010 que a pena seria transformada para enforcamento.Isto tudo em pleno séc. XXI. Não se dera a transparência necessária nas decisões quanto ao caso Sakineh e muitos outros e o processo que impôs a condenação fora tumultuado e até incompreensível, ou seja, inicialmente Sakineh fora condenada pelo adultério contra o marido morto, depois fora dito que o adultério se dera com o marido vivo, e depois estava ela envolta com o assassinato deste mesmo marido. Afinal, o que fez Sakineh para ser punida com a própria vida? Na verdade, mesmo tendo ocorrido a suspensão da sentença de morte para uma reapreciação , a pressão mundial deverá continuar, posto que a segregação desta mulher e de outras tantas, por razões incompreensíveis não apenas ao mundo ocidental, que também afronta consideravelmente os direitos humanos, mas a todos os que buscam o devido respeito a dignidade da pessoa humana , visando a liberdade. A questão dos direitos humanos é um valor soberano e como tal deve ser tratado pelo mundo em pleno século XXI.A pressão dos governantes e da ONU deve se dar com base em princípios em prol de tais direitos e não de forma apenas pontual, embora qualquer mínima conquista, mesmo que em casos isolados , seja uma vitória. Seria indispensável que todos os países pautassem sua atuação em prol dos direitos humanos, que vem tendo um entendimento distorcido perante a sociedade, traduzido simplesmente como se fosse um direito em prol dos criminosos. Embora o Brasil venha obtendo alguns resultados isolados , como um dos poucos países que se relacionam com o Irã , a política do governo brasileiro seria simplesmente de resultados e não de princípios, não fazendo valer uma agenda de direitos humanos. Há milhares de presos políticos espalhados pelo mundo, inclusive, em Israel, Egito, Arábia Saudita ,este último onde as mulheres são tratadas de forma ainda mais degradante do que no Irã.. Não se verificaria no Corão penas como a de apedrejamento.Um principio de respeito as tradições de cada país, e de soberania, não deve se sobrepor aos princípios em relação aos direitos humanos.Assim, “LIGA LULA LÁ” e que Libertem SAKINEH.!

O CORREIO FEMININO DA CLARICE, A LISPECTOR , SEMPRE ATUAL

NOSSA CONVERSA

“Da primeira vez que fui à casa de Rondin, compreendi que sua casa não era nada para ele, senão uma pobre necessidade: um abrigo contra o frio, um teto sob o qual dormir. Ela o deixava indiferente e não pesava nem um pouco sobre sua solidão ou seu recolhimento.Era em si mesmo que ele encontrava o seu lar: sombra, refúgio e paz. Ele se tornara seu próprio céu, sua floresta e seu largo rio que nada podia interromper”

Isso é m poeta, chamado Rilke, falando de um escultor chamado Rodin.

Talvez essas frases renovem para você um pensamento já meio gasto, mas pouco usado, de que a possível felicidade está mesmo é dentro das pessoas ( É verdade que citar Rodin e Rilke para confirmar uma verdade quase óbvia é como quem só quisesse se confessar ao papa) talvez pensando na grande criatura que foi o escultor , você diga que não se pode esperar que pardal ( você) aprenda a voar como águia ( ele) . Mas que é que um pardal tem a ensinar a outro pardal? Naturalmente se você é um pardal felizinho voe mesmo à sua moda. Mas, se é pardal inquieto, que fica ciscando à toa, medite sobre as lições de uma águia.

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sábado, 19 de junho de 2010

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